Digo 1.523 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 Aqui está a descrição detalhada do resgate médico Oficial do TD. A equipe é formada por: • Médico: com formação em clínica médica /cardiologia /terapia intensiva e medicina de urgência; ACLS - ATLS - PHTLS - PALS - FCCS - Ética e Medicina Legal; • Técnico de Enfermagem: com experiência em terapia intensiva e atendimento de urgência; • Motorista / socorrista: com curso de direção defensiva, transporte de pessoas, curso de primeiros-socorros, curso (linguagem de rádio), técnicas de transporte (maca, cadeira) - BLS - PHTLS. As equipes são supervisionadas por médico coordenador e enfermeira com cursos de BLS, ACLS, trauma (MAST ou TLSN) e experiência em pré-hospitalar. CENTRAL DE INTELIGNCIA • Atendentes especialmente treinados, com jornada de trabalho de 6 horas e equipamento hands-free; • Sistema telefônico ultramoderno (CTI), com capacidade de atendimento personalizado, por meio de linha telefônica digital; • Sistema DAC de controle e análise do recebimento de chamadas; • Microcomputadores em rede, com multimídia, com software específico para os serviços da BEM, controlando: dados cadastrais, guias de atendimento, árvore com questionário para detectar os sinais de alerta do paciente e tipo de atendimento necessário; • Central decisional, responsável pelo tipo de procedimento a ser adotado para cada solicitação. Através de recursos de última geração em comunicação (telefonia celular, agers e radiocomunicação digital), agiliza ao máximo o envio de uma ambulância até o local; • Gravação das chamadas telefônicas; • Sistema BINA para detectar o número do telefone do usuário em atendimento. EQUIPAMENTOS • Monitor ECG em tela e gráfico + cardioversor Life Pak; • Respirador pressiométrico BIRD; • Respirador volumétrico Neonatal Inter 3; • Bomba infusora; • Cadeira de Rodas dobrável e alumínizada; • Prancha longa de madeira para imobilização da coluna; • Cilindro de ferro fixo para abastecimento de rede de oxigênio com régua tripla para permitir alimentação de Respirador e aspirador; • Cilindro de ferro portátil com manômetro, fluxômetro e umidificador de oxigênio; • Oxímetro de pulso; • Ked (colete imobilizador); • Incubadora de transporte de recém-nascidos (Isolet); • Kit de infusão rápida; • Kit´s de procedimentos de oxigenoterapia / vias aéreas, sinais vitais, medicamentos, traumas e estojo de psicotrópico; • Caixa de sutura; e • Almotolias para curativos. Além dos equipamentos acima relacionados, nossas viaturas possuem Kits em forma de mochilas com materiais para casos de emergência/urgência, distribuídos da seguinte forma: • Kit Azul: Ressuscitação Cardio-Pulmonar • Kit Vermelho: Sinais Vitais • Kit Verde: Traumas • Kit Rosa: Medicações • Kit Amarelo: Procedimentos Invasivos Estaremos contando também como uma equipe de Técnicos Socorristas (S.E.R.V.) especializada em atendimento de emergência nos mais diversos tipos de sinistro em que veículos E VIDAS HUMANAS estejam envolvidos, assegurando um rápido atendimento pré-hospitalar e prevenindo acidentes de qualquer natureza. Os Pace-Cars são sempre os primeiros a chegar em um acidente, portanto estes técnicos estarão utilizando um Pace-Car devidamente identificado para, não só diminuir o tempo de socorro em um eventual acidente grave mas também para complementar a seguraça em acidentes mais leves. O S.E.R.V. TEM TODA A SUA EQUIPE TREINADA EM : • Direção Defensiva • AED – Desfibrilador Externo Automático • Aspectos legais e éticos nos atendimentos de emergência • Stress e controle de situações de pânico • Reanimação Cardio Pulmonar (RCP) • Avaliação do cenário de uma emergência • Suporte Básico a Vida (SBV) • Desobstrução de vias aéreas • Tratamento de ferimentos • Controle de hemorragias • Contaminação por doenças transmissíveis • Envenenamentos • Lesões (todos os tipos) • Intoxicações • Queimaduras (térmicas , elétricas e químicas) • Hiportemia • Intermação e exaustão • Problemas cardíacos • Emergências diabéticas • Convulsões • Crises psiquiátricas • Transportes acidentados • Atendimento a Acidentes Automobilísticos dúvidas e sugestões serão sempre bem-vindas. Link para o post Compartilhar em outros sites
Umberto XXXRRR 5.059 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 MUITO BOM MESMO!!! Quero reiterar aqui que nunca vi tanto critério e bom-senso de um organizador. Parabéns. Vai aqui uma sugestão (acho que nem tão difícil de operacionalizar). Na Ficha de inscrição , além dos dados pessoais "normais" , tb poderia indagar se o piloto possui (e qual) preferência de encaminhamento (pós-primeiros socorros). Naturalmente que não é responsabilidade da organização, mas de repente algum "acompanhante" dele tem como saber para proceder. Ou então manda todo mundo p/ Barra´dor e SFA na hora da conta. Se bem que ninguém vai me inventar de bater neste evento, porra. SE BATER E MORRER , eu ainda vou lá dar umas porradas no FDP. Link para o post Compartilhar em outros sites
edgardcastro 6.138 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 :palmas: Link para o post Compartilhar em outros sites
FORNAZARI 2.159 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 Queira Deus que isso seja dinheiro gasto à toa... como nos outros Td's... Show de bola Digolhe... Link para o post Compartilhar em outros sites
superstron 535 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 (editado) na inscrição poderia constar tipo sanguineo do piloto e acompanhante Editado Dezembro 5, 2006 por superstron Link para o post Compartilhar em outros sites
Villalon 1.315 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 (editado) Muito bonito no papel, mas acho difícil mandarem um médico com essa qualificação toda pelo preço normalmente cobrado por essas UTIs móveis. Uma pena, pois para nós essa formação é muito importante e no primeiro mundo ela seria obrigatória. Nossa necessidade é de um Cirurgião Geral experiente com ATLS, mas um cara desses muuuuito raramente vai trabalhar em ambulâncias... De qualquer forma, se a ambulância for minimamente bem montada dá pra segurar a barra até o hospital desde que o resgate seja bem feito. Qualquer coisa, se o bicho pegar sério eu caio dentro e boto a mão na massa também hehe. Digo, vc fechou com qual empresa? Pelo texto parece ser a BEM. O Joselito aqui do Fórum trabalha lá, manda ele te arranjar um desconto! A idéia do Umberto foi excelente mas vou acrescentar uma coisa: Nao basta perguntar ao piloto se ele tem algum hospital de preferência para remoção, ele deverá mostrar sua carteira de plano de saúde também. Caso contrário a organização poderá ser responsabilizada de alguma forma pela conta hospitalar. A princípio a regra deverá ser remover todo e qualquer acidentado que necessite de hospitalização ou avaliação para o Hospital Municipal Lourenço Jorge. No caso de suspeita de Traumatismo Crânio-Encefálico ou Traumatismo Raqui-Medular a vítima deverá ser removida para o Hospital Municipal Miguel Couto pois no HMLJ não há serviço de Neurocirurgia na Emergência. Os pilotos que desejarem ser removidos ao Hospital RioMar ou então para o Hospital Barra D'Or (os únicos na Barra que possuem estrutura para receber um paciente destes) deverão comprovar que possuem plano de saúde, que o mesmo está quitado e ainda que o seu plano é aceito pelo hospital. Digo isso para evitar dores de cabeça futuras para a organização. Uma outra possibilidade seria escrever um Termo de Responsabilidade eximindo a Organização de quaisquer custos de atendimento, mas não sei se um documento desses é realmente válido. Se é válido ou não deixo para os advogados responderem... No caso de o piloto não conseguir comprovar sua possibilidade de cobrir os custos de internação/atendimento e se o Termo de Responsa não for legalmente válido, a coisa não se complica muito não. O piloto será removido para as unidades que eu citei acima (HMLJ e HMMC) e de lá a família pode acionar seus meios para transferir este paciente para o Hospital de seu interesse. Estando o paciente em condições de ser transportado a transferência ocorre rapidamente. Lembro a todos que a preocupação com a segurança não é só de quem está cuidando desta parte e tampouco é da equipe de atendimento. Tudo começa na cabeça de cada um. O MELHOR TRATAMENTO PARA O POLITRAUMATIZADO É EVITAR O ACIDENTE. Portanto, vamos fazer como sempre fizemos: correr como loucos, cada um no seu limite, mas com MUITA responsabilidade e jogando limpo SEMPRE. Editado Dezembro 4, 2006 por Villalon Link para o post Compartilhar em outros sites
rgti 1.762 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 (editado) Muito bonito no papel, mas acho difícil mandarem um médico com essa qualificação toda pelo preço normalmente cobrado por essas UTIs móveis. Uma pena, pois para nós essa formação é muito importante e no primeiro mundo ela seria obrigatória. Nossa necessidade é de um Cirurgião Geral experiente com ATLS, mas um cara desses muuuuito raramente vai trabalhar em ambulâncias... De qualquer forma, se a ambulância for minimamente bem montada dá pra segurar a barra até o hospital desde que o resgate seja bem feito. Qualquer coisa, se o bicho pegar sério eu caio dentro e boto a mão na massa também hehe. Digo, vc fechou com qual empresa? Pelo texto parece ser a BEM. O Joselito aqui do Fórum trabalha lá, manda ele te arranjar um desconto! A idéia do Umberto foi excelente mas vou acrescentar uma coisa: Nao basta perguntar ao piloto se ele tem algum hospital de preferência para remoção, ele deverá mostrar sua carteira de plano de saúde também. Caso contrário a organização poderá ser responsabilizada de alguma forma pela conta hospitalar. A princípio a regra deverá ser remover todo e qualquer acidentado que necessite de hospitalização ou avaliação para o Hospital Municipal Lourenço Jorge. No caso de suspeita de Traumatismo Crânio-Encefálico ou Traumatismo Raqui-Medular a vítima deverá ser removida para o Hospital Municipal Miguel Couto pois no HMLJ não há serviço de Neurocirurgia na Emergência. Os pilotos que desejarem ser removidos ao Hospital RioMar ou então para o Hospital Barra D'Or (os únicos na Barra que possuem estrutura para receber um paciente destes) deverão comprovar que possuem plano de saúde, que o mesmo está quitado e ainda que o seu plano é aceito pelo hospital. Digo isso para evitar dores de cabeça futuras para a organização. Uma outra possibilidade seria escrever um Termo de Responsabilidade eximindo a Organização de quaisquer custos de atendimento, mas não sei se um documento desses é realmente válido. Se é válido ou não deixo para os advogados responderem... No caso de o piloto não conseguir comprovar sua possibilidade de cobrir os custos de internação/atendimento e se o Termo de Responsa não for legalmente válido, a coisa não se complica muito não. O piloto será removido para as unidades que eu citei acima (HMLJ e HMMC) e de lá a família pode acionar seus meios para transferir este paciente para o Hospital de seu interesse. Estando o paciente em condições de ser transportado a transferência ocorre rapidamente. Lembro a todos que a preocupação com a segurança não é só de quem está cuidando desta parte e tampouco é da equipe de atendimento. Tudo começa na cabeça de cada um. O MELHOR TRATAMENTO PARA O POLITRAUMATIZADO É EVITAR O ACIDENTE. Portanto, vamos fazer como sempre fizemos: correr como loucos, cada um no seu limite, mas com MUITA responsabilidade e jogando limpo SEMPRE. <{POST_SNAPBACK}> Villalon, me tira uma dúvida: Já sofri um acidente sério em uma competição(Enduro de Motos), isso foi em Ouro Preto. Na época o resgate foi da Unimed. Meu pai queria que me levassem para o Mater Day em BH,lá tinha uma equipe já mobilizada para o atendimento mas informaram que tinham que levar um hosp. público. Cheguei lá e estava aquele inferno que todos conhecem, eu sangrando direto(fratura ex. de tíbia/fíbula e maleolos) e o médico que mandou tirar o RX tinha ido almoçar. Meu pai já P com a situação, armou um barraco e assinou um termo de resp. que estaria me transferindo. Esse lance de TER que ir p/ hosp. público, realmente procede? Abs, rgti Editado Dezembro 4, 2006 por rgti Link para o post Compartilhar em outros sites
cecato 1 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 Parabéns pela organização e todo o cuidado neste aspecto! Link para o post Compartilhar em outros sites
pedrinho_xplod 609 Postado Dezembro 4, 2006 Share Postado Dezembro 4, 2006 Parabéns pela organização e todo o cuidado neste aspecto! <{POST_SNAPBACK}> De FATO. Link para o post Compartilhar em outros sites
Jun!oR 336 Postado Dezembro 5, 2006 Share Postado Dezembro 5, 2006 Poh mto manero isso...ta mto bem planejado o socorro...Prabens a Organização E precisando noR ja feR BLS e Vias Aéreas...caso os Passa-Fome Team tenha uma parada cardio respiratoria...agente segura a onda... :shock: Link para o post Compartilhar em outros sites
Marcao 12.918 Postado Dezembro 5, 2006 Share Postado Dezembro 5, 2006 Serão vários acompanhantes andando com diversos pilotos. Um adesivo colado no peito com o tipo sanguineo do caboclo eu acredito ser a solução e indispensável. Eu havia pensado em colocar o adesivo no capacete, mas pelo que me lembro bem, é um troca troca de capacete do cão na hora da correria pra pegar uma carona. Abraços! Link para o post Compartilhar em outros sites
Villalon 1.315 Postado Dezembro 5, 2006 Share Postado Dezembro 5, 2006 Esse lance de TER que ir p/ hosp. público, realmente procede? Não é obrigação, a questão é que no hospital público há a certeza do atendimento (independente da qualidade). Essas ambulâncias contratadas pra evento não podem ficar perdendo tempo na rua com pacientes, elas precisam "desovar o problema" o quanto antes para voltar ao evento. Se uma ambulância dessas te larga num hospital particular, vai embora e depois você precisa de uma nova transferência, não terá. Se estiver num hospital público e precisar de alguma coisa, teoricamente o Estado tem que se virar pra conseguir. Deixar o paciente numa unidade pública exime a empresa de ambulância de quaisquer responsabilidades posteriores e protege os promotores do evento de eventuais custos não previstos. Link para o post Compartilhar em outros sites
Villalon 1.315 Postado Dezembro 5, 2006 Share Postado Dezembro 5, 2006 Um adesivo colado no peito com o tipo sanguineo do caboclo eu acredito ser a solução e indispensável. Não é tão imprescindível assim porque na ambulância não vai ter nenhum tipo de sangue e no hospital é só fazer um teste rápido e em dois minutos você tem o tipo sanguíneo do cidadão. Esse tipo de coisa é útil quando a equipe de atendimento está pronta para fazer uma hemotransfusão no local do acidente mas isso não é o nosso caso. Link para o post Compartilhar em outros sites
Marcao 12.918 Postado Dezembro 5, 2006 Share Postado Dezembro 5, 2006 Não é melhor ter todas as informações possíveis para evitar demoras ou informações desencontradas acerca do tipo sanguíneo, mesmo que não seja necessário na hora, caso ocorra qqer tipo de acidente? Link para o post Compartilhar em outros sites
Gili 211 Postado Dezembro 5, 2006 Share Postado Dezembro 5, 2006 Só tenho uma coisa a dizer: PARABENS À ORGANIZAÇÃO, nao vou citar nomes porque nao devem ser só as pessoas que conheço que estao envolvidas, entao, mais uma vez: PARABENS PELA COMPETENCIA E PREOCUPAÇÃO COM OS MINIMOS DETALHES. É realmente uma pena eu nao poder participar. abs Link para o post Compartilhar em outros sites
Homem Prancha 4 Postado Dezembro 12, 2006 Share Postado Dezembro 12, 2006 Ótima iniciativa. Só um detalhe que pode ou não interessar aos organizadores. No motocross, quando a ambulância sai para levar alguém machucado há interrupão do evento até que a ambulância retorne. Caso vcs sintam que há essa necessidade, esse procedimento oferece segurança extrema e poderia ser adotado. Só uma idéia.... Abraço Link para o post Compartilhar em outros sites
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